quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Na presença do Senhor!


 Maio de 2008, há algumas semanas estava tomando um relaxante muscular, para aliviar as dores nos meus ombros. Pensei que era por carregar no colo minha filha caçula, um bebê grande e forte. Nesse ano, completavam-se sete anos de relacionamento íntimo com Deus. Em São Paulo, meu marido e eu éramos líderes de uma igreja em Célula em Santo André. Tínhamos a vida bem agitada, cuidava dos afazeres da casa durante o dia e a noite da igreja, do meu marido e dos meus três filhos Edu Junior (7 anos), Vitória (5) e Rebeca (1 ano e 11 meses) na época.

 Na última sexta-feira do mês de maio, acordei pela manhã e sentei na cama com uma dor terrível nas costas e com dificuldade para respirar. Senti meu braço pesado e não conseguia levantar. Fui levada ao hospital e o médico me mandou direto para a sala de medicamentos tomar algo para aliviar a dor. Sentada na poltrona, falei: ‘Pai, se chegou minha hora sei que o Senhor está comigo, mas se não for a minha hora, o que eu tiver que passar o Senhor também estará comigo.’ Nessa hora o Senhor me disse: ‘Adilene, em tudo dai glória.’ Então respondi: ‘Está bem Pai, posso dizer então que está doendo, mas não vou murmurar embora esteja me sentindo como Jó.” Deus então me disse: ‘É Adilene, mas você sabe o que aconteceu com Jó depois.’ Eu entendi e agradeci a Ele por estar comigo. Logo meu corpo começou a perder a circulação e a inchar. Tiraram rapidamente minha aliança, cortaram minhas roupas e os médicos e enfermeiros foram socorrer meu corpo, que já não mexia do pescoço para baixo.
O hospital mandou chamar meu marido. Quando vi estava entrando na UTI do hospital e os médicos fazendo seus procedimentos, percebi que um deles pegava meus cabelos longos, colocava do lado e se inclinava próximo a minha cabeça.

 Nesse momento não podia escutar ninguém, até que um homem surgiu na sala, dançando no ar, suas roupas flutuavam como muitos véus e o vento soprava dele. Ele me disse: ‘Adilene, tenho uma aliança com você, sabe quem sou eu! Pare de se entristecer com pessoas que lhe fazem calúnias e dizem que eu não sou com você! A partir de hoje você verá as pessoas como eu as vejo. Venha comigo, quero lhe mostrar algumas coisas e você observará.’ O Espírito Santo me levou a igreja onde frequentava, e refletiu sua luz sobre um homem sentado no banco e disse: ‘Adilene está vendo esse homem, ele fala comigo com sinceridade. Quando ele fala o céu se abre, estou cuidando dele, ele está em minhas mãos!’ De repente meu corpo girou rápido e o Espírito Santo me mostrou outro homem com um violão, e disse: ‘Esse rapaz que você está vendo me adora de verdade. O que ele canta com sua voz vem do coração, são louvores a mim! Eu o abençoarei tanto que suas duas mãos não serão o suficiente para segurar tantas bênçãos.’ E me levou a outro lugar onde vi um rapaz trabalhando muito. ‘Adilene, está vendo meu levita? Ele não toca mais para mim, seu lugar está vazio, já não sou mais o primeiro em sua vida!’ Enquanto me levavam na ambulância para fazer uma ressonância do corpo, o Espírito Santo disse: “Adilene, fale com o médico o que vou pedir.

 Depois fale com o enfermeiro e com o motorista.’ Falei e então voltei para ficar com Ele onde estávamos. Nesse lugar não sentia dor nenhuma, mas Ele me falou que eu voltaria para meu corpo e não sentiria mais dor nenhuma, e isso aconteceu. Mas ao voltar vi que estava tetraplégica e ainda na UTI. Porém, o Espírito Santo me disse: ‘Amo ver vocês com ousadia santa, quando falo e vocês reconhecem que sou Eu e fazem o que peço.’ Pouco tempo depois, o médico veio falar comigo e disse que eu estava tetraplégica por causa de uma hérnia de disco na cervical que foi para a medula, bloqueando o fluxo de sangue. Enquanto o médico falava mentalmente eu conversava com o Espírito Santo: ‘Senhor, vamos dar um susto neles, manda-me levantar e sair andando daqui  dessa UTI.’ O Senhor me disse: ‘Adilene, não chegou a hora ainda.’ Numa das noites entrou no quarto uma mulher da UTI, chefe da equipe que me recebeu no primeiro dia quando me levaram. E ela disse: ‘Estava à sua procura, você entrou morta na UTI. Seu corpo estava gelado, seu olhar era de morto. E quando estava arrumando seus cabelos para o lado ouvi sons da sua boca. Sabia que você falava a língua dos anjos e começou a falar comigo algo pessoal. Vim aqui para dizer que em três dias se cumpriu na minha vida tudo o que você disse. Sei que foi Deus que mandou você na UTI parafalar comigo, contei para meu  marido e estamos maravilhados com Deus!’ Em outro final de semana, quando minha irmã foi cuidar de mim o Espírito Santo falou mais uma vez comigo: ‘Adilene, chegou a hora. Você vai se sentir como uma criança andando. Segure em meus braços’. E foi então que eu andei ao redor da cama. Minha irmã se emocionou. Logo chegou meu marido e depois o fisioterapeuta e o médico. Ele se se encostou à cama e disse: ‘Não compreendo como ela pôde voltar a se movimentar se voltei a dar o mesmo medicamento do primeiro dia, em que ela piorou e agora voltaram os movimentos!’ Então respondi: ‘Foi Jesus!’ Na cirurgia estive com Jesus, usávamos as mesmas roupas e parecia que estávamos dentro de uma lâmpada de tanta luz.

 Enquanto caminhávamos, no meio daquela luz, avistei um lugar lindo com jardins e rios. Tentei prosseguir, mas parecia que tinha um vidro na minha frente, e Jesus disse: ‘Estão abrindo seu pescoço e o médico vai levar um susto, para saber que sou Deus e existo. Adilene não tema ao homem, volte e tudo o que pedir a você faça. Mandarei você a muitos lugares e diga aos meus que estão dormindo dentro da própria igreja que estou voltando! Não fique desanimada se não acreditarem. Estou com você.’ Acordei da cirurgia, eles tinham receio de que eu tivesse perdido os movimentos e ao me levarem para o quarto o médico disse: ‘Levei um susto, nunca vi algo assim, como ela pode andar?’ Não existem palavras que possam descrever esse momento tão maravilhoso que passei na presença do Senhor. Sempre que conto meu testemunho, a visão de como vi Jesus e o Espírito Santo surge à minha frente, porque ficou gravado em mim!”

:: Adilene Ianke
lagoinha.com

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