sexta-feira, 15 de junho de 2012

Onde a grama é sempre verde!

   Andei por muitos caminhos, tantos que nem posso contar. Cada um deles me conduzia sempre para o mesmo lugar: um abismo profundo, escuro, sem amor e esperança. Quando escapava de um, logo caia em outro, como era difícil. Eu só queria encontrar sorrisos, paz e um amor verdadeiro. Sofria dores terríveis no coração, cheguei a pensar em problemas cardíacos. Recorri ao plano de saúde e encontrei um especialista que pudesse me examinar. Expliquei o que sentia e o médico checou meus batimentos, fez exames e o resultado foi animador: “Seu coração está ótimo”. Saí do consultório, aliviada, mas dias depois, a dor estava no meu peito a me sufocar.
   Meu coração não me deixava dormir, comecei a ficar desesperada, sem saber o que fazer para melhorar. Procurei terapeutas e neles encontrei remédios, um azul e outro vermelho juntos a cada seis horas. Passou, a dor passou, já não sinto mais nada, só quero dormir, assim evito cair em outro buraco; entretanto, não percebi que já estava dentro de um. As pílulas, após uns meses já não surtiam efeito, mais um esforço que deu em nada.
   Certo dia alguém disse que só existia um caminho pelo qual passaria e nunca mais seria a mesma. Perguntei qual seria e me apontaram a direção. Meus passos estavam acelerados, não conseguia pensar em mais nada a não ser encontrar o tal caminho. Encontrei uma cerca, enquanto estava do lado de fora observei um pasto muito verde, foi então que percebi que o lado onde estava não havia vida. De longe um homem vestido de forma simples conduzindo ovelhas, tantas que não se podia contar. Acenei e ele veio até mim. Seu rosto brilhava, seu sorriso tão bonito e os seus olhos, ah! Os olhos fitaram os meus com tanta profundidade que parecia ler o que estava em meu coração. Pedi para entrar e fui recebida com um abraço, quando percebi já não podia conter minhas lágrimas, pois com grande amor que aquele homem me acolheu.
   Suas palavras eram doces era como se ouvisse o som de muitas águas tranquilas. Ainda envolvida em seus braços ele me disse: “Eu sou a porta; quem entra por mim será salvo. Entrará e sairá, e encontrará pastagem.” (João 10.9). Ergui meus olhos e indaguei: “Senhor, quem és tu?”. Ele respondeu: “Eu sou Jesus” e “Eu sou o bom pastor, conheço as minhas ovelhas; e elas me conhecem”. (João 10.14). “A partir de agora você é minha ovelha amada e eu te dou uma vida abundante e aqui, no meu aprisco você sempre terá alimento e eu estarei contigo para sempre”.
   Desde esse dia, nunca mais fui à mesma, na verdade, hoje sou uma ovelha muito amada por meu pastor. Não preciso de remédios, pois pelas suas feridas fui curada, não vivo na escuridão de abismos, pois Ele me trouxe para a luz. Nele tenho tudo o que preciso, aqui a grama é sempre verde, a vida é sempre abundante.

::Kátia Brito
Lagoinha.com

Obediência em amor!

“Se vocês me amam obedecerão aos meus mandamentos.” (João 14.15)
 
 Muitas pessoas declaram amar a Deus, mas será que são todas que o obedecem? As sagradas escrituras afirmam que amor sem obediência não é possível. Jesus explicou isso aos seus discípulos ao afirmar que se eles o amassem obedeceriam e guardariam os mandamentos. E ao ter essa atitude de coração temos uma revelação gloriosa: obedecendo ao Pai, Ele nos amará e juntamente com o Filho fará morada em nós (João 14.23). Pense só que bênção você e eu andando nesta Terra, cheios da presença do Deus Pai e do Deus Filho!
   Entretanto, para que isso aconteça é preciso que peçamos que o amor de Deus seja derramado em nossos corações, constantemente, para sermos como o apóstolo João, explica, em sua primeira epístola: “Se alguém obedece à sua palavra, nele verdadeiramente o amor de Deus está aperfeiçoado.” (2.5). Ser aperfeiçoado é se tornar perfeito, no caso, em amar o Senhor e sua Palavra.
   De Gênesis a Apocalipse Deus requer dos seus escolhidos apenas uma atitude, a de obedecer. “Se vocês obedecerem fielmente ao Senhor, ao seu Deus, e seguirem cuidadosamente todos os seus mandamentos que hoje lhes dou (…).” (Deuteronômio 28.1a). Essa sentença se repete diversas vezes na bíblia e é proposta a grandes homens como o rei Davi que escolheu obedecer e guardar os mandamentos do Senhor, mas também temos quem escolheu desobedecer, é o caso do rei Salomão que amou mais suas concubinas, se voltou para ídolos e se apartou da lei do Senhor para agradar a si mesmo. Qual tipo de filho você tem sido? O que obedece em amor ou o que tem declarado amar a Deus, mas não cumpre os mandamentos?

::Kátia Brito

segunda-feira, 4 de junho de 2012

O segundo mandamento!

   Depois de falar do primeiro grande mandamento – amar a Deus acima de tudo – Jesus fala do segundo: “Ame o seu próximo como a si mesmo”. Este segundo mandamento tem sido muito usado nos dias de hoje por escritores espiritualistas, só que de uma forma capenga que induz o seguinte raciocínio:
   “Bem, se preciso amar o próximo como a mim mesmo, é melhor eu começar a me amar mais. Hmmm… não tenho me amado muito ultimamente, não tenho me valorizado, não tenho dado a mim mesmo a auto estima que mereço…” Já percebeu onde quero chegar, não?
   Exatamente. O próximo passo é pedir ao meu próximo que aguarde uma vida enquanto resolvo essa parte de amar a mim mesmo. Isso nos leva àquela máxima cada vez mais utilizada pela propaganda: “Você merece ser feliz!” Já que o coração humano é insaciável, eu nunca vou achar que já me amo o suficiente para amar meu próximo.
  Essa atitude me leva de volta à idolatria da qual falei nos últimos 3 minutos, mais especificamente à adoração de mim mesmo. Terá sido assim que Jesus amou? Não. Para me amar ele esvaziou-se de si mesmo, veio a este mundo na forma de um servo, tornou-se semelhante aos homens, humilhou-se a si mesmo e obedeceu ao Pai até à morte, e morte de cruz. Isso sim é amor.
   Mas, por possuirmos uma natureza corrompida pelo pecado, eu e você somos incapazes de amar do jeito que Jesus amou, a menos que haja uma intervenção divina que implante em nós esse amor. Essa intervenção acontece quando você crê em Jesus e no efeito que o seu sacrifício na cruz tem sobre a culpa que você tem no cartório de Deus.
   O apóstolo João, aquele de quem é dito ser “o apóstolo que Jesus amava”, escreveu que devemos amar uns aos outros porque o amor procede de Deus e aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Percebe a ordem das coisas? Não é amando o próximo que você é salvo, mas aquele que é salvo, que é nascido de Deus, esse é capaz de amar com um amor que não é seu, mas que procede de Deus.
   O mesmo João escreveu em seu evangelho que “o Pai ama o filho [Jesus] e entregou tudo em suas mãos. Quem crê no Filho tem a vida eterna; quem rejeita o Filho não verá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele.” Que ira é essa? A pena que todos nós merecemos por sermos pecadores. A justiça exige uma condenação do transgressor. Mas Deus não tem prazer em condenar você a uma eternidade nas trevas, e aí entra outra vez João em sua primeira carta:
   “Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus mas em que ele nos amou e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados”. “Propiciar” significa aplacar a ira de Deus. Agora preste atenção: Jesus morreu na cruz para você ser salvo. Ele fez isso por você. Será que existe amor maior do que esse? Não. Será que existe ingratidão maior do que desprezar esse amor? Não.

Autor: Mario Persona
Fonte: O evangelho em 3 minutos 

Por que Jesus foi batizado se não tinha pecado?

   O batismo de João era batismo de arrependimento. Jesus veio de Nazaré da Galiléia, a cidade rejeitada pelos judeus. Ele não vem da Judéia nem da aristocracia religiosa de Jerusalém.  Agora surge a pergunta: Por que Jesus foi batizado se não tinha pecado?  Ele foi batizado por causa da natureza do seu ministério, porque identificou-se conosco e o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de todos nós (Is 53.6).
   O erudito do NT Dr. William Barclay diz que o batismo de Jesus nos ensina quatro verdades importantes, que mostraremos a seguir:
Primeira, o batismo de Jesus foi o momento da decisão.
   Durante trinta anos, Jesus viveu como carpinteiro na cidade de Nazaré. Desde a infância, entretanto, tinha consciência da sua missão. Aos doze anos, já alertava José e Maria acerca da sua missão. Contudo, agora era tempo de agir e iniciar o seu ministério. Seu batismo foi o selo dessa decisão.
Segunda, o batismo de Jesus foi o momento da identificação.
   Jesus veio ao mundo como nosso representante e fiador. Ele se fez carne e habitou entre nós. Ele se fez pecado e maldição por nós (2Co 5.19-21). Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e carregou sobre o seu corpo, no madeiro, os nossos pecados (1 Pe 2.24). Ele não foi batizado por pecados pessoais, mas pelos nossos pecados imputados a ele. Jesus foi batizado a fim de expressar sua identificação com o povo.
Terceira, o batismo de Jesus foi o momento da aprovação.
   Quando Jesus saiu da água, o céu se abriu, o Pai falou e o Espírito Santo desceu. Ali estava a Trindade referendando seu ministério. O Pai afirmava sua filiação e declara que em Jesus e na sua obra Ele tem todo o seu prazer. A pomba deu sinal do término do julgamento após o dilúvio na época de Noé. A pomba agora dá o sinal da vinda do Espírito Santo sobre Jesus, abrindo-nos o portal da graça.
Quarto, o batismo de Jesus foi o momento da capacitação.
   Nesse momento o Espírito Santo desceu sobre Ele. Ele foi cheio do Espírito Santo. Jesus como homem precisou ser revestido com o poder do Espírito Santo. Ele foi batizado com esse poder no Jordão. Ele foi guiado pelo Espírito ao deserto. Ele retornou à galiléia no poder do Espírito Santo. Ele agiu no poder do Espírito Santo na sinagoga. Ele foi ungido pelo Espírito para fazer o bem e curar todos os oprimidos do diabo (At 10.38).
Nele, que cumpriu toda a justiça de Deus.

Pr Marcelo Oliveir
Fonte: GospelPrime

O parentese profetico!

   Falei de um parêntese que já dura mais de 2 mil anos, o período da Igreja, que é o conjunto de todos os que creem em Jesus. A Igreja não aparece no capítulo 24 de Mateus, que trata de Israel e do mundo de um modo geral, e particularmente do remanescente de judeus que ainda irão crer em Jesus. Esse parêntese começou com a formação da Igreja no capítulo 2 de Atos dos Apóstolos, quando Deus deixou de tratar com Israel e passou a tratar com o conjunto dos que se convertem a Jesus, sejam eles judeus ou gentios. Esta é a Igreja ou Corpo de Cristo.
   Esse parêntese termina com um evento conhecido como Arrebatamento e descrito em 1 Tessalonicenses 4. Ali Paulo diz que “nós, os que estivermos vivos, os que ficarmos vivos até a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem”, isto é, aqueles que morreram na fé. Paulo se inclui entre os que ficariam até essa vinda do Senhor, pois esse evento não tem data para ocorrer. Tanto podia ter ocorrido nos dias do apóstolo, como pode ocorrer daqui a cem anos. Porém há indícios de que não vá levar cem anos.
   Ainda que as profecias bíblicas tratem de Israel, e não da Igreja, pelo que escreveu o profeta Daniel e por outras passagens sabemos que a vinda de Jesus para estabelecer o seu reino deveria ocorrer sete anos após sua morte. Como o período da Igreja é um parêntese, uma inserção que teve início após a morte de Jesus, esses 7 anos estão numa espécie de animação suspensa. O gatilho para o relógio profético voltar a funcionar é o arrebatamento da Igreja.
   Imagine que você viaje para visitar um amigo que mora 7 quilômetros antes da fronteira com a Argentina. Não há qualquer placa na estrada indicando quanto falta para chegar à casa de seu amigo, mas há placas indicando quanto falta para chegar à fronteira. O capítulo 24 de Mateus e outras profecias são as placas ou sinais que indicam quanto falta para a fronteira, para Cristo voltar em glória. Sete anos antes ocorre o arrebatamento.
   A carta aos Tessalonicenses revela que, no arrebatamento, o Senhor Jesus descerá do céu, mas sem colocar os pés na terra, como acontecerá 7 anos depois quando vier para reinar. No arrebatamento ele vem só até as nuvens, e os que morreram na fé, ressuscitarão primeiro. Em seguida, os vivos que creem em Jesus terão seus corpos transformados e serão arrebatados para encontrar o Senhor nos ares. Nada disso será visto pelos incrédulos, como aconteceu com Jesus, que foi visto por mais de 500 discípulos depois de ressuscitar, mas por nenhum incrédulo.
   Duas classes de pessoas serão deixadas para trás no arrebatamento: os que ouviram o evangelho e não creram em Jesus, inclusive os que crêem só da boca pra fora, e aqueles que nunca foram evangelizados. Os primeiros jamais terão outra chance, apesar de muitos continuarem frequentando seus templos e serviços religiosos. Do outro grupo, dos que nunca foram evangelizados, muitos se converterão a Jesus, liderados por um remanescente de judeus convertidos e fiéis. É a eles que Jesus dirige o seu discurso do capítulo 24 de Mateus.

Autor: Mario Persona

quarta-feira, 9 de maio de 2012

A promessa é sempre maior que o deserto !

  “Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo (...) Então o diabo o deixou; e, eis que chegaram os anjos, e o serviam". (Mateus 4:1,11)
   Todos passam por um deserto. Nem Jesus escapou disso. Se aprendermos a administrar nossa vida enquanto estivermos no deserto, seremos conquistadores. Caso contrário, nenhuma outra situação mais nos ensinará. Se você passar pelo deserto e não souber tirar lições dele, em nenhum outro lugar aprenderá a ver a dimensão do Reino de Deus.
   O deserto é o lugar onde:
   . Não se compra
   . Não se vende
   . Não se desperdiça
   . Não se economiza
   . Não se guarda para amanhã
.   Há provisão diária.
No deserto, quanto mais se depende de Deus e confia nEle, mais preparada a pessoa estará. Quanto mais você se aproximar de Deus, mais pecador se sentirá e será mais desafiado a ser santo.
Quando nos aproximamos muito de Deus, percebemos o quanto somos carnais e o quanto temos necessidade de fazer uma aliança. O Espírito Santo permite que cheguemos até o deserto, para aprendermos a depender apenas de Deus.
    Você vai ao deserto para:
   . Renovar a autoridade
   . Treinar a administração de santidade
   . Transformar-se em um líder manso e autêntico
   O resultado disso é:
   . Vitória sobre Satanás e seus demônios
   . Restauração da comunhão com o Pai
   . Descoberta dos benefícios de ser servido pelos anjos
   . Restauração do ministério
   . Autoridade para entrar na terra
   . Conquista de territórios novos.
No deserto, aguçamos a sensibilidade. Ficamos mais sensíveis, perceptíveis e aprendemos a recobrar valores. Uma das coisas que passamos a entender sobre valores quando saímos do deserto e entramos na terra prometida é que saímos da escassez e entramos na prosperidade. Há um novo suprimento, teremos o fruto da terra e seremos treinados em:
Gratidão. Muitas pessoas já entraram e saíram de inúmeros desertos, não são mais as mesmas, mas ainda precisam aprender a agradecer a Deus. Devemos manter no nosso coração a gratidão.
   Comunhão. Após enfrentar o deserto, compartilhamos das experiências que passamos com outras pessoas e elas são edificadas. Isso gera comunhão e fortalecimento, pois os que vencem deserto têm autoridade para ministrar sobre outros a sua experiência.
Consciência da dependência das pessoas. No deserto, recebemos a consciência da dependência que temos das pessoas. Passamos a saber o real valor de um amigo e também o valor daqueles com quem convivemos. Isso ocorre porque deserto forma caráter e adestra temperamento.
  Quem pode ensinar-nos muito sobre deserto é a vida de Moisés e Josué. Eles experimentaram como ninguém essa transformação de mudança de caráter e de temperamento.
Moisés
   Você, com certeza, ouviu falar muito no líder justo, enérgico e temente a Deus chamado Moisés. A Bíblia diz que ele foi o homem mais manso de toda a terra. Mas, você também, já ouviu falar no Moisés assassino, brigão e fugitivo. Diante de tantas qualidades que Moisés teve, fica até desconfortável imaginá-lo como um assassino.
   "E aconteceu naqueles dias que, sendo Moisés já homem, saiu a seus irmãos, e atentou para as suas cargas; e viu que um egípcio feria a um hebreu, um do seu povo. E olhou a um e a outro lado, e, vendo que não havia ninguém ali, matou ao egípcio, e escondeu-o na areia... Ouvindo, pois, Faraó este caso, procurou matar a Moisés; mas Moisés fugiu de diante da face de Faraó...” (Êxodo 2:11,12,15)
   Foram necessários 40 anos numa terra estranha, Midiã, para que o líder Moisés estivesse preparado para ficar à frente de uma multidão. E mais um pouco de tempo no deserto passou esse homem enfrentando a multidão, que não era nem um pouco amistosa.
   Moisés recebeu críticas severas ‘na cara’ até dos irmãos Arão e Miriã, que não tinham mais do que reclamar, e resolveram implicar com a cunhada. Ou seja, como se não bastasse todo o problema do povo, que murmurou por causa da comida (Números 11:4-6) e sofreu com uma praga (Números 11:33), ele também teve que aturar os de sua casa falando mal da mãe de seus filhos.
   Eram problemas no trabalho e em casa, e tudo isso literalmente no deserto! E a Bíblia aproveitou exatamente esse momento de briga de família para registrar a transformação ocorrida no temperamento de Moisés: “E falaram Miriã e Arão contra Moisés, por causa da mulher cusita, com quem casara; porquanto tinha casado com uma mulher cusita. E disseram: Porventura falou o Senhor somente por Moisés? Não falou também por nós? E o Senhor o ouviu. E era o homem Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.” (Números 12:1-3)
   E você, como reage quando é criticado no trabalho por todo mundo, chega a sua casa e alguém da sua família ainda o confronta por causa dos seus erros? E se for o discipulador que o ‘aperta’ por causa de um problema no seu caráter que precisa de ajuste? Qual a sua reação? A Bíblia diz que mesmo recebendo as críticas, Moisés era manso.
Continua...

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A promessa é sempre maior que o deserto - Final!

  “Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo (...) Então o diabo o deixou; e, eis que chegaram os anjos, e o serviam". (Mateus 4:1,11)
   Na semana anterior, estudamos sobre o fato de que todos passam por um deserto e que nem Jesus escapou disso. Aprendemos que é necessário administrar nossa vida enquanto estivermos no deserto para nos tornamos conquistadores. Caso contrário, nenhuma outra situação mais nos ensinará. Se você passar pelo deserto e não souber tirar lições dele, em nenhum outro lugar aprenderá a ver a dimensão do Reino de Deus.
   Agora estudaremos sobre a vida de Josué e sobre os outros ensinamentos que o deserto traz para nossas vidas.
 Josué
   Josué andava com o líder, sempre atento ao que Moisés fazia. Teve até ciúmes quando dois homens que não eram ‘do seu grupo’ profetizaram (Números 11:27-29). Josué e Calebe foram os únicos dos 12 espias que não se assustaram com os gigantes para conquistar a terra (Números 14:6-9).
   Porém, depois da morte de Moisés, Deus precisou encorajar Josué. “Esforça-te, e tem bom ânimo; porque tu farás a este povo herdar a terra que, sob juramento, prometi dar a seus pais. Tão-somente esforça-te e mui corajoso (...) Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes; porque o Senhor teu Deus é contigo, por onde quer que andares.” (Josué 1:6,7,9)
   Percebemos claramente na vida de Josué que uma coisa é fazer parte da liderança e se despreocupar por ter alguém experiente por perto; outra coisa é assumir o governo de uma multidão e, paradoxalmente, se ver sozinho, como líder, principalmente no deserto.
   Mas, vemos o resultado da ordem de Deus a Josué no capítulo 12. “Estes, pois, são os reis da terra, aos quais os filhos de Israel feriram e cujas terras possuíram além do Jordão para o nascente do sol, desde o ribeiro de Arnom, até ao monte de Hermom, e toda a planície do oriente (...) trinta e um reis ao todo.” (Josué 12:1 e 24)
   Moisés conquistou um povo, Israel, enquanto estava no deserto. Josué, preparado no deserto, entrou na terra prometida e conquistou 31 reinos. Que experiência tremenda esses homens tiveram no deserto! Ali foram forjados no caráter e no temperamento, e viveram situações que foram suficientes para fazer deles líderes de excelência.
   Após passarmos pelo deserto, passamos a:
  1. Compreender
Compreender aqueles que enfrentam o mesmo nível de dificuldades ou até mesmo dificuldades maiores. Compreendemos que a dor do outro deve ser respeitada e orada por nós. Também somos compreendidos pelos que estão vivendo um momento similar.
   2. Cuidar melhor de nós mesmos, da família e dos amigos
O deserto devolve a nossa humanidade, olhamos para os outros com respeito, porque percebemos que todos somos iguais. Automaticamente, passamos a cuidar melhor da nossa vida, da família e dos amigos que Deus nos deu, pois entendemos que tudo o que temos vem dEle.
   3. Ser mansos
Se não nos amansarmos no deserto, não vamos ser domados em nenhum outro lugar. Infelizmente, há pessoas que insistem em não aprender a lição que Deus quer lhes dar no deserto. Mas deserto é lugar de aprender a ser domesticado, a ser amansado. Não que sejamos animais, mas, às vezes, agimos como verdadeiras feras, não é verdade?
   4. Saber que só Deus pode ajudar-nos
No deserto, chega um momento que descobrimos que o líder é importante, os amigos são importantes, mas que tanto líder como amigos são instrumentos para aliviar a dor e nos ajudar, porém nossa dependência vem do Senhor.
No deserto, também temos oportunidade de aprender que:
   . As lágrimas são enxugadas;
   . O medo é arrancado;
   . O ânimo é renovado;
   . A fidelidade é treinada.
Todo deserto tem um começo e um fim. Se você estiver passando por um deserto, quando chegar ao outro lado e olhar para trás, verá que nasceu um líder de êxito, manso e de autoridade. Tenha consciência de que todos nós precisamos e vamos passar por desertos; faz parte do aprendizado da vida.
   O melhor do deserto, além do aprendizado que ele nos traz, é saber que não estamos sozinhos, o Espírito Santo nos guia no deserto.
   Os homens caem porque confiam em si mesmos. Jesus foi levado ao deserto pelo Espírito Santo para ser tentado pelo diabo e venceu. Jesus sabia que, como homem, se não estivesse preparado e guiado pelo Espírito, o diabo o venceria.
   Quando Deus fortalece nosso caráter no deserto, nenhum principado nos vence, pois o inimigo não nos pega despreparado. Bem-vindo ao deserto! Ele não é maior que a promessa.

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quarta-feira, 25 de abril de 2012

Após recém-nascido falecer em hospital, médica cristã ora e o bebê ressuscita!

   Um recém-nascido que foi levado ao hospital em estado crítico, não suportou os efeitos da desidratação, desnutrição e septicemia e faleceu. Porém, a médica responsável pelo atendimento era cristã, fez uma oração e a criança reviveu.
   A doutora Marta Martínez concedeu uma entrevista ao Christian News Today relatando sua experiência: “Eu vivi este milagre alguns anos atrás, enquanto estava trabalhando em um hospital numa cidade pequena, longe da capital”, disse a médica uruguaia.
   Ela conta que chegou a desistir de tentar fazer algo pela criança, devido ao seu estado e às condições sociais da família.
   “Era um bebê com cerca de um mês de idade e sua mãe era uma adolescente muito pobre. O bebê chegou ao hospital em estado crítico, com desidratação, desnutrição e septicemia. Não parecia que podíamos fazer algo para mudar o quadro. Ele morreu pouco tempo depois. Eu estava observando-o no momento da morte, e pensei: ‘É melhor para ele morrer, porque no meio ambiente que vive e esse tipo de família, ele não teria qualquer chance de sucesso. Toda a sua vida seria um ‘Calvário’, com falta de esperança e sem oportunidades”, relata a médica.
   A Dra. Martínez porém afirmou que sentiu um desejo repentino de orar pela criança: “Senti Deus falando comigo: ‘Ele tem o direito de viver’. Imediatamente, coloquei minha mão sobre o menino, comecei a orar e agradecer a Deus por aquela vida. Ele foi ressuscitado. Voltou a viver! Foi um milagre incrível”.
   Após a ressurreição, a criança foi transferida pra um hospital com mais recursos, onde foi submetido a tratamento intensivo. A médica relata que meses após, precisou ir ao hospital onde a criança havia sido internada, e teve foi surpreendida pela enfermeira chefe, que contou que a criança havia melhorado.
   “Quando o vi, fiquei surpresa ao ver que ele era um bebê muito grande e saudável. Deus me permitiu ver o milagre completo. Eu vi também outras curas. Acredito na cura divina, porque, em primeiro lugar, está escrito na Bíblia, e segundo porque vi outros curados de uma maneira milagrosa. Também tive experiências em meu próprio corpo”, testemunha a Dra. Martínez.
   Maria Martínez acredita que a fé na cura divina não pode ser deixada de lado: “Não apenas os médicos cristãos, mas todos os cristãos devem acreditar na cura divina. Isso está escrito na Bíblia e também foi uma parte muito importante do ministério de Jesus na terra”.
   Atualmente a Dra. Martínez está na cidade de Nairobi, no Quênia, onde participará nos dias 25 e 26 /05 da Conferência Anual da Rede de Médicos Cristãos (WCDN), organização interdenominacional que reúne profissionais da área de saúde em todo o mundo.

Fonte: Gospel+