terça-feira, 22 de novembro de 2011

Em ti serão benditas todas as nações!

Conheça a história dos descendentes de Abraão
  Descendentes de Abraão, judeus e árabes há anos vivem lado a lado em constantes conflitos por causa de Jerusalém. A cidade para os judeus é a principal da antiga pátria e é onde se encontram vários locais sagrados, descritos no Antigo Testamento, principalmente o Muro das Lamentações, ruínas do Templo de Salomão. Já para os árabes muçulmanos, Jerusalém é considerada santa, pois, foi onde Maomé subiu ao céu da Cúpula do Rochedo, situada na Cidade Antiga de Jerusalém, o coração da cidade. Além disso, existe uma antiga mágoa dos árabes palestinos que até hoje não têm sua nação, a Palestina, reconhecida como Estado oficialmente por Israel e pela maioria das nações.  E Israel a cada dia avança com os assentamentos pelas regiões habitadas pelos árabes.
  Mas, a relação delicada entre os dois povos, pode-se dizer que começou quando Abraão tinha 86 anos e ainda tinha o nome de Abrão. Ele já havia cumprido uma das primeiras ordens do Senhor: sair da terra de seus parentes para habitar a Terra da Promessa. “Farei de você um grande povo, e o abençoarei. Tornarei famoso o seu nome, e você será uma bênção. Abençoarei os que o abençoarem, e amaldiçoarei os que o amaldiçoarem; e por meio de você todos os povos da terra serão abençoados” (Gênesis 12.2-3.)
Isaque e Ismael: Israelitas e Árabes
  Na história desses dois povos, além de Abraão, quatro pessoas se destacam no começo deste longo relacionamento: Sara - esposa de Abraão, Agar – a concubina, Isaque e Ismael – filhos de Abraão. “Ora Sarai, mulher de Abrão, não lhe dava filhos, e ele tinha uma serva egípcia, cujo nome era Agar. E disse Sarai a Abrão: Eis que o Senhor me tem impedido de dar à luz; toma, pois, a minha serva; porventura terei filhos dela. E ouviu Abrão a voz de Sarai. Assim tomou Sarai, mulher de Abrão, a Agar, egípcia, sua serva, e deu-a por mulher a Abrão seu marido, ao fim de dez anos que Abrão habitara na terra de Canaã. E Agar deu à luz um filho a Abrão; e Abrão chamou o nome do seu filho que Agar tivera, Ismael” (Gênesis 16.1-3,15.)
  Quando Ismael já estava com 13 anos, Deus apareceu para seu pai e fez uma aliança com ele. “Quanto a mim, eis a minha aliança contigo: serás o pai de muitas nações; E não se chamará mais o teu nome Abrão, mas Abraão será o teu nome; porque por pai de muitas nações te tenho posto; E te farei frutificar grandissimamente, e de ti farei nações, e reis sairão de ti; E estabelecerei a minha aliança entre mim e ti e a tua descendência depois de ti em suas gerações, por aliança perpétua, para te ser a ti por Deus, e à tua descendência depois de ti. E te darei a ti e à tua descendência depois de ti, a terra de tuas peregrinações, toda a terra de Canaã em perpétua possessão e ser-lhes-ei o seu Deus. Disse Deus mais a Abraão: A Sarai tua mulher não chamarás mais pelo nome de Sarai, mas Sara será o seu nome” (Gênesis 17.4-8,15.)
 Nesse momento sobrenatural que Abraão vivera o Senhor lhe revelou que ele seria novamente pai, e dessa vez com Sara sua mulher. “E disse Deus: Na verdade, Sara, tua mulher, te dará um filho, e chamarás o seu nome Isaque, e com ele estabelecerei a minha aliança, por aliança perpétua para a sua descendência depois dele. E quanto a Ismael, também te tenho ouvido; eis aqui o tenho abençoado, e fá-lo-ei frutificar, e fá-lo-ei multiplicar grandissimamente; doze príncipes gerará, e dele farei uma grande nação. A minha aliança, porém, estabelecerei com Isaque, o qual Sara dará à luz neste tempo determinado, no ano seguinte” (Gênesis 17.19-21.) E a promessa se cumpriu no tempo determinado pelo Senhor. Abraão tinha cem anos quando Isaque nasceu e todas as ordenanças que Deus lhe dera foram cumpridas.
  O menino Isaque cresceu e Abraão ofereceu uma festa no dia em que ele fora desmamado. Nesse dia, porém, Ismael zombava de Isaque, o que enfureceu Sara. E então Sara faz um pedido para Abraão: “Ponha fora esta serva e o seu filho; porque o filho desta serva não herdará com Isaque, meu filho. E pareceu esta palavra muito má aos olhos de Abraão, por causa de seu filho. Porém Deus disse a Abraão: Não te pareça mal aos teus olhos acerca do moço e acerca da tua serva; em tudo o que Sara te diz, ouve a sua voz; porque em Isaque será chamada a tua descendência. Mas também do filho desta serva farei uma nação, porquanto é tua descendência” (Gênesis 21.10-13.) Agar e Ismael saíram do meio de Abraão e habitaram no deserto. “E era Deus com o menino, que cresceu; e habitou no deserto, e foi flecheiro. E habitou no deserto de Parã; e sua mãe tomou-lhe mulher da terra do Egito” (Gênesis 21.20-21.)
Israelitas e Árabes: Judeus e Muçulmanos
  A história continuou a seguir o seu curso, os israelitas peregrinavam pelas terras em busca da terra prometida – propagando os costumes e tradições contidos na Torá. Jesus, o Messias esperado, não foi reconhecido por todo o povo de Israel, mas nesse momento da história, a promessa de Deus para Abraão se cumpre. A partir do sacrifício de Jesus não somente os judeus seriam povo escolhido, mas todos aqueles que recebessem a Cristo como o seu Senhor e Salvador, cumprindo-se a aliança. “E multiplicarei a tua descendência como as estrelas dos céus, e darei à tua descendência todas estas terras; e por meio dela serão benditas todas as nações da terra” ( Gêneses 24.6.)
  Os árabes, por sua vez, a partir do século VII - no calendário islâmico, ouviram de Maomé – descendente de Ismael – uma nova religião, o Islamismo, que pudesse restaurar os ensinamentos originais do Judaísmo e do Cristianismo, que para ele tinham sido corrompidos e esquecidos. E depois de reunirem os inúmeros versos – que teriam sido enviados por Deus – no Alcorão passaram a crer e difundir o Islã. Além dos árabes, os muçulmanos de outras etnias também se dizem herdeiros da bênção de Abraão por meio de Ismael.
Ore pelos povos
- Ore pela paz em Jerusalém;
- Para que o Senhor gere amor no coração de um povo para com o outro;
- Para que todo sofisma caia por terra;
- Para que somente Cristo seja exaltado pelas nações;
- Repreenda o espírito de engano sobre a fé, a cultura e o comportamento destes povos;
- Clame pela salvação dos judeus e muçulmanos.

Stephanie Zanandrais

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