segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Aos que amam a Deus!


  “Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus” Rm 8:28
   Essa promessa é condicional.
  Quem não ama a Deus e, portanto, não está interessado em conhece-Lo, nem em crescer espiritualmente, não deve esperar que todas as coisas cooperem para seu bem, porque às vezes esse “bem” é a aprendizagem de uma lição, ou um aprofundamento de caráter que ocorrem como resultado do sofrimento.
  Do ponto de vista de Deus se, passando por determinada situação, aprendemos a ser pacientes, houve um “bem”. Se aprendemos a amar pessoas desagradáveis, houve um bem. Deus valoriza muito mais o caráter que riquezas, preeminência, saúde e tantas outras coisas que consideramos valiosas.
  O “bem” que fala Romanos 8:28 não é, necessariamente, aquela história do homem que perdeu o emprego e, no fim, arranja um melhor. Pode ser o homem que perdeu o emprego e aprendeu profundamente o que significa viver pela fé dia a dia. O ‘bem” de Romanos 8:28 não é necessariamente aquela história de uma jovem que perdeu o noivo, mas encontrou outro melhor ainda.
  Pelo contrário, pode ser a de uma mulher que, antes de encontrar o parceiro ideal, teve que aprender a ter calma, perseverança e confiança em Deus. A felicidade, como Deus a definiria, “é um estado de bem-estar sentido bem no fundo do coração”. Seu contexto é muito mais amplo do que meras circunstâncias.  Seu efeito sobre as emoções vai muito além de uma empolgação momentânea. E não é mediante a aquisição de mais bens que a obteremos. Tampouco ela é a modificação de situações negativas. A felicidade que Deus almeja para Seus filhos se obtém mediante o processo de amadurecimento espiritual.
  Fora disso, não existe felicidade permanente. O crescimento espiritual é imperativo. Este é, pois, o meio pelo qual Deus nos mantém atentos aos Seus propósitos para nossa vida. Quando permitimos que Deus ordene nossas prioridades, a adversidade assume um significado bem diferente. Vemo-la como parte da operação do Senhor em nossa vida. Começamos a entender que, às vezes, ela é o meio por que obtemos maior gozo e paz.
  Não entramos em pânico, conseguimos nos regozijar porque estamos certos que o Pai começou um processo pelo qual vai trazer novo bem à nossa vida.

Que
Deus abençoe a todos.

Fonte: http://www.escolanodeserto.blogspot.com/

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